Labels:text | font | plaque OCR: Oráculo de Delfos O Oráculo de Delfos teve sua origem na antiguidade grega e suas maravilhas foram cantadas pelos poetas que também o chamavam de "Pito". Graças à fama dos poderes do templo, uma extraordinária veneração deu-se por toda a região e riquezas imensas foram depositadas e dedicadas ao grande Apolo e à sua benevolência de comunicar-se com os mortais. Diz a lenda que os efeitos do templo toram primeiramente sentidos por um pastor, que observou o comportamento estranho de suas cabras ao se aproximarem e ficarem expostas aos vapores que saíam da entrada da caverna. Pessoas atraídas pela história começaram a chegar e, assim que tomavam contato com a entrada da caverna, pulavam, dançavam e diziam palavras estranhas, prevendo o futuro. Multidões dirigiram-se para o local e, para impedir uma tragédia, foi necessária uma lei que proibisse a aproximação de pessoas da gruta. Restringindo o acesso, apenas sacerdotes passaram a ter o direito à consulta. O ritual era preparado usando um móvel de nome "trípode" colocado na saída dos vapores, no alto da caverna, e uma sacerdotisa, chamada de Pitonisa, sentava sobre o sólido móvel. Em transe, a Pitonisa recebia os conselhos de Apolo que eram transmitidos aos consulentes particularmente ou em sessão pública anual. As respostas recebidas pela sacerdotisa eram interpretadas pelos sacerdotes e, só então, reveladas à multidão. No início, apenas jovens virgens podiam ser Pitonisas, mas depois de uma violencia sexual , decidiu-se colocar mulheres velhas para a difícil função. Em transe profundo e com comportamentos próximos à loucura, as sacerdotisas eram vítimas de um enorme sacrifício pois, às vezes, os vapores da caverna e todo o processo de "possessão" levavam-nas à morte dias depois. Grandes riquezas e construções magníficas foram ofertadas à pequena caverna inicial e transformaram-na no magnífico Templo de Apolo, rico e poderoso o suficiente para, mais tarde, sacerdotes e sacerdotisas corruptos provocarem interferências no curso da história, à revelia, talvez, do próprio Deus Apolo.
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